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23/09/2011

Capítulo 27


“William Shakespeare”
"Por favor, fala.
A falsidade não pode vir de ti, pois tu pareces
Modesta como a Justiça, e pareces um palácio
Para onde morar a Verdade coroada."
*****************

O resto da manhã foi bem calma, Vanessa passo-a no jardim, enquanto isso Zac arrumava algumas coisas em casa. Parecia mesmo um casal.
Vanessa: O jardim já está bom, tens ali umas flores lindas. – Falou entrado em casa, enquanto ele montava um armário.
Zac: Não espetaste mais nenhum espinho nos dedos? – Ela, rio pela voz seria dele, sentado se no sofá.
Vanessa: Não, aquela foi um descuido, não sabia que eras carpinteiro. – Falou enquanto o mirava á roda daquele grande armário.
Zac: Não sou, é montável. – Ela, rio.
Vanessa: Isso não é batota?
Zac: Não é o século XXI … o progresso. – Foi até ao sofá onde caio fechado os olhos.
Vanessa: Eu vou fazer o almoço. – Se levantou, batendo com as mão nos joelhos.
Zac: Deixa estar que eu faço…- Ele tentou impedi-la mas não consegui.
Vanessa: Não gostas da minha comida? – Tirou as panelas e o olhou pela primeira vez seria.
Zac: Adoro, a tua comida é perfeita, mas não és minha empregada.
Vanessa: Eu estou a fazê-lo de boa vontade, agora o menino vá lavar as mãos, eu faço algo rápido já que estou faminta. – Ele subiu descendo com as mãos impecáveis.
Zac: Não está tão boa quanto a minha, mas mesmo assim está muito boa. – Chupou a massa esparguete ficado de lábio sujos.
Vanessa: Convencido. – Lhe limpou a boca.
Zac: Estava a brincar.
Vanessa: Como vai ser a tua tarde? – Voltou a comer, aquela massa estava mesmo boa, ou era a fome que a fazia parecer assim.
Zac: A mesma que a tua, temos um casamento esqueceste te?
Vanessa: O convidado és tu…
Zac: Mas tu vais comigo.
Vanessa: Não sei não.
Zac: Ok, sempre podemos ficar por aqui…
Vanessa: Eu posso…- Ele a olhou ela mirava o de certa forma desconfiada. – Tu não precisas ficar comigo.
Zac: Mas quero.
Vanessa: O noivo não é teu amigo?
Zac: Sim, e depois?
Vanessa: E depois que ficaria mal não apareceres.
Zac: Sozinho não quero. – Encostou a cabeça na mão parecia uma criança de burro.
Vanessa. Pronto, eu vou contigo. – Ele, rio quase saltando da cadeira. – Mas se for mal vestida a culpa é tua, eu não sei se tenho roupa para um casamento.
Zac: Não te preocupes, eu tenho por aí um vestido teu.
Vanessa: Porque tens um vestido meu na tua casa?
Zac: Deves te ter esquecido, dele, num dia em que aqui estiveste. – Isso não respondia á sua pergunta mas deixou a conversa por ali. – Vai tomar banho enquanto eu arrumo aqui a cozinha, depois vou eu.
Vanessa: Ok.
Zac: O vestido está dentro do meu guarda-fatos. – Disse enquanto ela subia as escadas. Foi até ao quarto dele abrindo o guarda-fatos ali estava o vestido, mas uma caixa cheia de fotografias escondida entre os sapatos lhe interessou mais. Ela não consegui perceber muita coisa, ele parecia ser muito mais que um amigo, e ela olhava para ele como não consegui olhar para Josh, sabia que estava apaixonada por Zac, mas antes de admitir alguma coisa, queria descobrir mais sobre tudo o que a rodeia. Olhou bem para umas das fotos…

Pareciam íntimos, mas aquilo não provava nada, mas não teve tempo para ver mais nada, ouviu os passos, de Zac, o que a fez guardar de volta a fotografia.
Zac: Ainda aqui estás, não encontraste a vestido? – Ela retirou o vestido e sorrio.
Vanessa: Achei agora, bem, eu vou me arrumar. – Saio do quarto, indo até á casa de banho.
Zac já tinha tomado o banho, vestido o seu fato, e fez algo que não tinha nada costume, usou uma escova no seu cabelo, e esperou, esperou que ela desce se as escadas, estava um pouco demorada.
Vanessa: Que tal estou? – Desceu até á sala ele logo se levantou ajeitado o casaco.
Zac: Se tivesse mais linda estragava. – Pediu lhe a mão e ela lha entregou.
Vanessa: Isso é um elogio certo? – Ele sorrio puxando para fora de casa até ao carro que os esperava.
Zac: Certo amo…
Vanessa: Amo? – Entraram dentro do carro.
Zac: Esquece. – Sorrio mais uma vez mudado rápido de assunto. O caminho todo foi uma palhaçada feito por Zac, ele dizia com cada coisa, mas finalmente chegaram, e ele como o cavalheiro que é saio do carro para ajudar a retirar se.



Vanessa: Como disse no primeiro dia, és um verdadeiro cavalheiro. – Olhou em seu redor. – Nunca tinha estado por aqui, isto parece ser muito bonito.
Zac: Sim, e igreja também, vamos entrar. – Ela o pegou pelo braço e seguira, sempre sem separar.
Depois do casamento dirigiram se até ao copo de água não muito longe da igreja.
Agustus: Ainda bem que apareceram. – Falava sorrindo agarrado a usa esposa.
Amanda: Pois, nós gostamos muito da vossa companhia. – Sorrio em especial para Zac, Vanessa pode perceber.
Zac: O casamento, o copo de água, tudo está muito bem organizado, parabéns. – Rodou o seu braço em volta da cintura de Vanessa, isto porque um senhor, bem lá o fundo ainda não tinha parado de olhar para ela.
Agustus: Foi a Amanda que fez tudo. – Olhou mais amoroso para esposa possível, mas ela não o olhava assim.
Zac: És daqueles que deixa tudo para as mulheres é?
Agustus: Foi ela que insistiu.
Amanda: Verdade, e preferi assim, mas e tu como estás?
Zac: Como estou do que?
Agustus: Daquilo. – Surrou para Zac, não queria que Amanda disse se mais nada sobre aquilo.
Zac: Daquilo o que? – Ele de facto não estava a perceber.
Amanda: Do murro que dês te ao Matt. – Sorrio cínica, enquanto Zac trocou um olhar com Vanessa.
Vanessa: Fizeste o que? – Ela se separou do braço dele.
Zac: Ele disse coisas que não devia. – Tentou se defender Vanessa sempre odiara brigas. – E sim eu estou bem.
Amanda: Ainda bem então, não te queria-mos magoado. – Vanessa pode a ver piscar o olho para Zac e isso a irritou, profundamente.
Vanessa: Ele pode ter dito coisas que não devia, mas a violência não é o melhor caminho. – Ela olhava para Zac, mas Amanda chamou atenção.
Amanda: Ai, Vanessinha, eu sei que bateste com a cabeça mas, não sabia que tinha sido tão fortemente ao ponto de te deixar assim. – Agustus apertou o braço dela, mas não serviu de nada.
Vanessa: Assim, como?
Amanda: Tontinha!
Agustus: Amanda. – Repreendeu, mas aquele sorriso não saio dos lábio dela.
Zac: Não tens direito e falar assim dela.
Vanessa: Para de me defender que eu saiba ainda tenho boca para o fazer. – Virou costas saindo, Zac correu atrás dela, com Agustus o pouco longe, os seguiu.
Zac: Vanessa espera…- Ele agarrou pelo braço a virando para ele, já estava no meio da rua, uma rua iluminada pelos postes de electricidade Agustus os olhava ao longe, mas não desviou atenção deles. – Eu só estava a tentar ajudar te.
Vanessa: Tens tentado de mais…- Soltou se das mãos dele.
Zac: O que é que se passa, porque te viraste contra mim?
Vanessa: Eu não estou contra ti, apenas não percebo está protecção toda.
Zac: Eu só não quero que magoes.
Vanessa: Porque, porque tanta preocupação, eu não percebo…- Se afastou ficando no meio da estrada. – Sei que me andam a esconder alguma coisa principalmente tu e que não gosto de segredos.
Zac: Á apenas coisa que eu não te posso contar…
Vanessa: E eu não te peço isso, só peço que não me mintas, mas parece que ninguém a minha volta tem essa capacidade…eu vou voltar para a minha casa, até á vista Zac. – Ela saio apanhado um táxi.
Agustus: Vai atrás dela. – Gritou e Zac assim fez.
Respostas aos comentários…
tata: se a memoria voltou ou não ainda é segredo, e obrigado pelo comentário como pelos elogio as historias.
Margarida: É normal ele ter medo este tipo de doenças não é algo fácil tem que ir com cuidado tanto com o que se faz como com o que se diz; Obrigada por comentares.
Edyh_2011: Quanto, as flores não é difícil…As pessoas queixam se pelas rosas terem espinhos eu agradeço pelos espinhos terem rodas… O que te parece?; Obrigada por comentares.
Stephanie_95_7: Ele magoou-a muito agora faz de tudo para a proteger; Obrigada por comentares.
Lary Schmidt: Estas mais que perdoada, eu percebo quando á escola e questão de tempo, e foste muito romântica no final, a serio mas não fiquei surpreendida já que pela tua história é assim feitas de palavras complexas com muito que se lhe diga; Obrigada por comentares.
Evelly: Será que ela se lembra de algo? Mistério; Obrigada por comentares.
Também agradeço a quem carrega nos pequenos quadrados.

20/09/2011

Capítulo 26


William Shakespeare
~ Soneto 92 ~

Faz teu pior para mim te afastares,
Enquanto eu viva tu és sempre meu,
Não há mais vida se tu não ficares,
Pois ela vive desse amor que é teu.
************************

Depois de Vanessa sair pela porta do quarto Zac deu mais de mil voltas em cima da cama. De certa maneira sentia que estava agir errado com Vanessa. Estava aproveitar se da amnésia dela. O que ele estava a fazer era mau ou bom? O que era aquilo, se ela se lembrasse de tudo o odiaria e não estaria a li isso é certo, por isso mesmo tanta confusão, ele deveria lhe contar a verdade, mas tinha medo que fosse um choque demasiado grande e lhe fize se mal. Cansado de pensar deitado se levantou ido até á sala, onde caminhou a maior parte da noite, acabado por adormecer no sofá. Depois de um sono pesado, acordou desconfortável, de ressaca com dores no pescoço e o sol a bater lhe na cara.

Levantou se indo tomar banho e se trocar quando desceu as escadas ouviu um barulho saindo da rua, mas era tão cedo. Espreitou pela janela para acabar com a curiosidade.

Viu Vanessa na mesa de madeira que se encontrava no jardim. Saindo de casa correndo até ela que o esperava com um sorriso.

Vanessa: Que diria que ontem choveu. – Disse provado que estava um tempo bom, não muito quente nem muito frio.
Zac: Eu disse, o tempo aqui é louco. – Ele se sentou na frente dela.
Vanessa: Preparei o pequeno-almoço para nós, ouvi o chuveiro a correr, e deduzi que estavas no banho, e quis fazer te uma surpresa.
Zac: Não era preciso.
Vanessa: Claro que sim, depois de tudo que fizeste por mim, até te preparei uma aspirina para as dores de cabeça, depois da bebedeira de ontem deves estar com dores de cabeça. – Ele sorrio levando a mão cabeça.
Zac: Muitas até. – Ele se serviu e começou a comer em silêncio.
Vanessa: O que aconteceu ontem?
Zac: Nada de especial.
Vanessa: Cota me? – Insistido e ele esteve quase a dizer o mostro que tinha sido com ela.
Zac: Foi apenas um momento de tristeza.
Vanessa: E resolveste corar essa tristeza com, a bebida?
Zac: É parece que sim. – Sem querer fez um gesto brusco para a frente entronado o café em cima de Vanessa. – Desculpa. – Se levantou. – Perdoa me. – Disse limpado, ela o parou fazendo o olhar.
Vanessa: Calma, é apenas um café. – Ele se vira de costas para ela.
Zac: Não é apenas um café. – Ela se aproximou colocado a mão sobre o ombro dele, fazendo o virar, ele chorava.
Vanessa: Que se passa, parece triste ainda. – Ele não respondeu apenas abraçou. – Zac o que se passa fala comigo. – Ele se afastou.
Zac: Não posso. – Não podia falar, mas podia a fazer lembrar, ele iria fazer lembrar de tudo, com gestos, e ela se lembraria do quanto o odiava, e se afastaria. Mas ela tem direito á verdade, apenas tem vivido numa mentira. Ele não podia mentir, não a podia magoar. Ele ama a, mas amar é fazer o melhor para o outro e não para nós, e deixa-lo ser feliz perto ou longe.
Vanessa: Tudo bem, eu percebo… achas que posso cuidar das flores, preciso de arrancar umas ervas de aninha.
Zac: Tudo bem, precisas de ajuda?
Vanessa: Não vai te sentar, perto do lado, e relaxa… lê o jornal, faz alguma coisa, porque eu não te quero ver triste. – Ele fez um sorriso forçado indo se assentar, numa espreguiçadeira bem confortável, enquanto ela foi trocar de roupa. – Estás bem? – Ele baixou os óculos e sorrio. – Adoro o teu sorriso continua assim. – Entregou lhe um jornal e um lápis. – Palavras cruzadas, vais te entreter. – Afirmou afastando se. Ele podia observá-la com tal delicadeza ela tratava as plantas, não tirava os olhos dela.

Esqueceu o jornal e as palavras cruzadas, preferia entreter-se a olhar para ela, isso o deixava feliz. Ela era linda por dentro como por fora, era algo que ele não sabia explicar, mas sabia que o fazia suspirar. Ela, era tudo o que ele queria, ela era a luz do sol, era o ar fresco que entrava pelos seus pulmões, era a sua melodia, era a sua mais bela visão era a sua vida. E quase que entrou em pânico quando um espinho de uma rosa se espetou no seu dedo.
Zac: Estas bem? - Pegou na mão dela e ela rio da cara dele.
Vanessa: Tem calma não é isto que me iria matar. – Ele a mirou sério.
Zac: Não brinques com essas coisas. – Tirou o espinho do dedo dela, que levou o dedo magoado á boca.
Vanessa: Porque tanta segurança comigo?
Zac: Só não quero que te magoes… estás rosas devia ser todas arrancadas, estão cheias de espinho.
Vanessa: Não digas isso.
Zac: Porque magoaste te.
Vanessa: Eu sei…mas e depois?
Zac: E depois magoaste te numa rosa.
Vanessa: Sabes as pessoas queixasse por as rosas terem espinho eu agradeço pelos espinho terem rosas. – Ela afastou deixando olhando para ela.

Ele não fazia a mínima ideia do que ela queria dizer com aquilo.
*****
Esté Zac anda um bocadinho á nora, não sabe o que fazer como lidar com Vanessa e sofre todos os dias por ela lidar de uma maneira tão bem com ele, sem se lembrar de nada... mas e vocês o que acha que irá acontecer quanto a memoria a viver e todas, mas todas as recordações lembrar?
»»»»Respostas aos comentários….
Stephanie_95_10: É normal ele reagir assim tens razão, mas ela não percebe e o problema dele é ela não perceber; Obrigada por comentares.
Baa´ : Já percebi que nem sempre tens tempo para ler ou sequer comentar eu percebo a situação, e agradeço que venhas aqui sempre que possas.
tata: Já não falta assim tanto para ela recuperar a memória, estou a tratar disso; Obrigada por comentares.
Anónimo: Obrigada por expressares a tua opinião.
Margarida: Pois ele quer corrigir erros que deseja não ter nunca cometido e sofre com isso todos os dias; Obrigada por comentares.
Edyh_2011: Ok, tas perdoada não á qualquer tipo de problema, Obrigada por comentares.
Também agradeço a quem carrega nos pequenos quadrados.